Uma conversa na manhã acinzentada de domingo desperta um interesse que dá um pouco de medo e euforia ao mesmo tempo... Aquele sentimento caótico do qual não quer experimentar tão cedo, a liberdade trancada por vontade própria, a paixão.
Como, logo de manhã, isso acontece?Entre tantos corações, por que o dele tinha que se inflamar com essas chamas paradoxais?E por que se preocupa tanto com isso?
As respostas, talvez, estejam nas suas vivências...
Todas as alegrias voam em suas lembranças com sabor de foundie de chocolate no inverno, água gelada no verão, uma brisa perfeita da primavera ou o carpete marrom-claro das folhas no outono.
Porém, não existem apenas alegrias em sua memória...As decepções que teve são marcantes também. A punhalada nas costas como o frio da neve nos ossos, a fúria ciumenta como o sol escaldante japonês em agosto, as mentiras voando sem rumo imitando o fim de maio no Japão ou a incerteza agonizante como o clima desesperador da estação das folhas mortas.
No final, tudo se mistura.
Caos,
tranqüilidade,
decepções,
conquistas.
Ele sabe disso.
Mesmo assim resolve apostar nessa oportunidade que diz ser única e segue seus instintos!
Já não importam mais as experiências do passado...
São passado.
Apenas a novidade é verdade agora.
Paixão...
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3 comentários:
Nick, a minhapersonagem tem muito de mim sim... mas esse personagem ai é total você, não é? Paixão!! Lamber mel no espinho...
te linkei no meu blog
Beijos
Lamber mel no espinho...
Adorei a definição!
Pois é, perfeita não é?
beijos, continue escrevendo e eu te lendo meu amigo distante!
beijos
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